sexta-feira, 25 de junho de 2010

Alguma coisa -- ou nada ¬¬

Então leitores -- éer, se é que há algum? -- eu vim aki pra falar sobre... na verdade, nada. Apenas estou muito entediada. hahah' boom, eu estava em semana de provas e por isso não postei nada e agoora vou entrar em féerias. bom, na primeira semana eu vou pra um acampamento, e dps vou para a praia. nesse meio tempo vou achar algum tempo para a postar --multi utilidade da helo -n
Então, estava pensando aki no que escreveer... e como eu estou sem saber de nada para escrever, eu resolvi postar um dos meus muitos textos . entãao aki vaai, espero que goostem :/


Tudo que eu posso fazer é olhar para as estrelas na noite escura e fingir que tudo aquilo que um dia eu sonhei é verdade, mesmo sabendo que é a mais pura mentira. Sonhar é melhor do que enfrentar a realidade dolorosa que aos poucos corrompe a minha alma. Sei que devo sorrir para fingir que tudo está bem, mas sorrir causa tanta dor que prefiro chorar. Eu olho para o nada para não ter que encarar o seu olhar que parece enxergar além da minha alma, por que eu sei que se eu olhar nesses olhos hipnotizantes, eu vou acabar te contando toda a verdade, e isso é tudo que eu não quero. Não quero que você se preocupe comigo, por que piedade é tudo que eu não preciso. Na noite gelada, agarro-me aos meus cobertores por que eles são os únicos que ainda se importam comigo. E eu me sinto mais sozinha do que eu já me senti em meses. Quando o dia amanhece, tudo permanece escuro por que não há mais luz sem você aqui. E atrás das minhas pálpebras eu sei que há alguma luz, mas eu sou egoísta demais para olhar além delas. Por isso eu fico aqui, sofrendo sozinha, fingindo que não me importo com você, quando você é o que eu mais me importo. Quantas mentiras ainda sou capaz de suportar? Por que se eu olhar em mais algum rosto e ter que dizer novamente que estou bem, eu sei que vou acabar desistindo desse teatro e contando a verdade: não, nada está bem. Não quando meu coração está estilhaçado dentro do meu peito. Por que eu nem sei mais como sorrir, faz tempo demais que isso não acontece. Tudo o que eu faço é chorar, uma lágrima após a outra sendo jogadas no vazio, por que mais ninguém se importa com elas. Como sou capaz de aguentar essa solidão? Eu olho para a parede branca e nela eu me apoio. Por que eu sei que mesmo depois de meu coração ser jogado para fora do meu peito, ela vai estar ali. Ela é a única que apesar de tudo continua lá, sempre imóvel, mas sempre presente e necessária de alguma maneira. Mas a parede também não é eterna. Quando minhas lágrimas danificarem sua estrutura, ela também irá embora e me deixará assim como todos os outros. O jeito é fingir que está tudo bem, mesmo que esteja tudo desabando. Colocar um sorriso no rosto e fingir que nada aconteceu, mesmo quando tudo aconteceu e o mundo inteiro mudou. Desviar o olhar quando alguém me olha nos olhos para que a pessoa não veja a mágoa que há ali, pois eu preciso me envergonhar da minha dor. E, acima de tudo, sorrir ao ver você com ela e dizer que está feliz com eles, mesmo quando feliz é a última coisa que eu estou, e tenho vontade de agarrá-lo e dizer para você “EU TE AMO”.

--> by helô

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